sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
Dear daddy
Doeu-me ver isto. Dói-me este lado menos feliz da sorte de nascer mulher. O tal medo de ter uma menina que sofra. O tal medo de ter um menino que faça sofrer. A certeza que vou dar o meu melhor para educar o melhor que sei e posso.
Partilhar e divulgar e falar sobre isto e mudar as mentalidades até à exaustão.
Partilhar e divulgar e falar sobre isto e mudar as mentalidades até à exaustão.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
O medo
Que bom que era o tempo em que tinha medo do escuro, do fogo de artifício ( na minha infância chamavam-se foguetes ) e de cães ( que hoje adoro ). Durante muito tempo tive medo de não encontrar ninguém com quem partilhar a minha vida e acabar sozinha. Tinha medo da solidão. E isso (entre outras coisas ) levou-me a entrar e permanecer em relações pouco saudáveis, que não me faziam feliz. Imagino que à outra parte também não. Resolvi esse medo com o meu grande amigo Tempo e com outros grandes, enormes amigos que se revelaram quando eu precisei, como eu precisei. Descobri que sozinha sou feliz e com a cabeça e o coração no lugar, não poderei sentir solidão na minha companhia. E depois de encontrar maneira de ser feliz sozinha, só aceitei mudar de estado civil por alguém que merece essa honra. Done. Depois, as mortes com que tive que lidar. O medo do telefone tocar e o mundo mudar num segundo. Em fase de resolução, luta diária. Para alguém que teima em encontrar sempre o lado bom de tudo, encontrar o mau do bom devia ser considerado tempo perdido. Não sei se é. O facto é que o bom de termos pessoas queridas na nossa vida é que, de um momento para o outro, elas podem desaparecer. Medo. Pânico. Terror. Já chega. Já perdi tanta coisa, tanta gente. Por resolver, está visto. Não sei fazer lutos. Depois essa modernice do relógio biológico. A ideia de vir a ser mãe. E pimbas, surge o medo que algo de mau aconteça a um filho meu. E a maldade que há no mundo em que ele iria nascer. E a optimista que há em mim, e que gosto de pensar que sou, relembra que há tanto, tanto, tanto de bom para viver ( e porque é que te mataste, Rodrigo? ). E o medo de faltar ao meu filho. O medo de não o conseguir proteger. O medo de ele não ser feliz. Em fases mais complicadas da minha vida, berrei muitas vezes EU NÃO PEDI PARA NASCER!!!! Não pedi para nascer, a ideia não foi minha e agora tenho que fazer isto e aquilo e aquel'outro porque se lembraram que eu havia de nascer. E tu, filho? Vais querer nascer? Vais gostar disto? O medo que ele não goste. E depois encontra-se aquela pessoa que nos ama, da maneira que nós gostamos e queremos e precisamos ( e que acaba de meter a chave à porta ) e nós já aprendemos que primeiro somos nós e depois são os outros. Tal e qual a publicidade do leite matinal, se eu não gostar de mim, quem gostará?. Mas depois vem o desejo de passar a vida todinha com aquela pessoa. E se ela vai embora? E se deixa de gostar? E o medo de perder as rédeas da nossa própria felicidade, perder o controlo da vida. Colocar nas mãos de outra pessoa o nosso coração. E se ele tropeça e o deixa cair? E se a vida acha que eu ainda não levei cabeçadas suficientes? E depois olhamos para trás e já demos tantos passos. O medo de terem sido os passos errados. Passos a menos, passos a mais, caminhos errados que não nos levam onde queremos ir. O medo de não saber onde queremos ir. O medo ainda maior de não saber como lá chegar.
Foda-se. O medo. E eu até já tenho um cão.
sábado, 5 de dezembro de 2015
Facto bastante antigo mas que só agora me lembrei de partilhar
Estive três dias em Londres. Sabem quantas gotas de chuva apanhei? Três, e já a caminho do metro que me levou ao comboio que me levou ao avião que me trouxe de volta. True story.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
A grandeza de uma boa notícia e a pequenez de uma pessoa
Trabalho numa loja, numa das ruas mais movimentadas da minha cidade. A mais bonita. Fica em frente a uma escola secundária. Como trabalho no rés do chão e a porta é de vidro, ouço tudo o que se passa na rua. O que quero e o que não quero. Hoje então, ouvi algo que não esperava. Umas miúdas conversavam na rua sobre coisas de miúdas, ok tudo bem. Até que o assunto chama a minha atenção.
Passou-se assim:
- Ya, tipo, já souberam? Agora os maricas podem adoptar uma criança.
- Ai sim?
- Ya, já viste? Eu acho mal, que horror. O puto vai ficar com bué traumas. Vai ser gozado na escola. Ah como é que se passa o teu pai? António. E a tua mãe? António também. Tipo, não tem nada a ver...
- Ai é?
Nunca gostei muito de sermões e lições de moral, não acho que tenha o direito ou a autoridade de os dar a alguém. Mas não deu, não consegui ficar quieta. Sinto a nascer em mim a vontade de sair e ir ter com elas, falar com a criança que estava a debitar tamanhas alarvidades. Quando dou por mim lá estou lá fora. A conversa continua.
- Tipo, essas crianças vão ser bué gozadas na escola, não vão ser normais.
As duas amigas que a estavam a ouvir ou não tinham opinião formada sobre o assunto ou não tinham coragem de a expressar. A conversa segue para outros assuntos e o tópico é a altura da menina que acha mau os "maricas" poderem adoptar. Queixa-se que é baixinha de mais, tem só um 1,47m, vejam lá que chatice. Elas apercebem-se da minha presença, mas continuam a conversa.
Despede-se das amigas e começa a ir à sua vidinha. E depois sai-me:
- Deixa lá, pode ser que ainda cresças mais um bocadinho.
Ela ri-se para mim, até é simpática e educada. Começamos a falar e pergunto-lhe:
- Posso dizer-te uma coisa? Espero que não me leves a mal, mas vocês estavam a falar e aqui no meu trabalho ouve-se tudo o que se passa na rua.
Peço-lhe que pense o que seria melhor, uma criança ter um pai António e outro pai António ou na escola perguntarem a essa mesma criança como se chamam os pais e ela responder que não sabe, porque vive num orfanato ou num lar. Ela responde que é chato porque vão gozar com ela. Sem a ofender a ela e à amiga, que entretanto não foi embora, porque se apercebeu que eu estava a falar com ela, pergunto se na escola dela ninguém goza com ninguém. E conto-lhe que quando eu andava na escola ( aqui senti-me velha, quando me ia saindo a frase " no meu tempo" ), havia muito poucos meninos pretos e os que havia eram gozados só por isso, pela cor da pele. A amiga que estava a ouvir é preta. Continuo com outro exemplo. Uma das minhas amigas era gorda e era gozada por isso. A menina de 1,47m de magra também não tem nada. Dou-lhe mais uns exemplos de situações actuais, nas quais elas se podem rever. Digo-lhe portanto que a possibilidade de uma criança ser gozada não serve. Vai ter uma família e isso é mais valioso. Depois peço-lhe para imaginar que uma das amigas dela até gosta de raparigas e um dia mais tarde quereria formar uma família e não a deixavam. Pergunto-lhe se acharia justo não o permitirem à amiga. Responde-me que a irmã dela vive com uma mulher e está feliz.
Resumindo, concluindo e baralhando? Não faço ideia se o sermão que dei à miúda caiu em saco roto ou se lhe mudei a maneira de pensar sobre isto.
Eu cá estou feliz porque, caso queira, a irmã desta miúda poderá construir uma família com quem quiser. Estou um bocadinho mais orgulhosa de Portugal.
- Ya, tipo, já souberam? Agora os maricas podem adoptar uma criança.
- Ai sim?
- Ya, já viste? Eu acho mal, que horror. O puto vai ficar com bué traumas. Vai ser gozado na escola. Ah como é que se passa o teu pai? António. E a tua mãe? António também. Tipo, não tem nada a ver...
- Ai é?
Resumindo, concluindo e baralhando? Não faço ideia se o sermão que dei à miúda caiu em saco roto ou se lhe mudei a maneira de pensar sobre isto.
Eu cá estou feliz porque, caso queira, a irmã desta miúda poderá construir uma família com quem quiser. Estou um bocadinho mais orgulhosa de Portugal.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Afinal só precisava de começar a escrever
É tudo aquilo que escrevi e também é isto:
Na sexta feira senti, principalmente, tristeza. Muita tristeza. Por cada vida que se extinguiu prematuramente às mãos de gente cujas motivações não consigo entender e me recuso a entender. Mas é preciso fazer um esforço. Há, pelo menos, que tentar entender o que querem causar com estas acções, e fazer exactamente o contrário. Querem-nos aterrorizados, fechados em quatro paredes, com medo de fazer uma vida normal, apanhar um transporte para o trabalho, ir tomar um café, ouvir uma banda, viver com a despreocupação e leveza das pessoas normais? Respondamos "não". Querem fazer-nos crer que está em curso uma guerra civilizacional, em que somos nós contra eles, que temos de pegar em armas para sobreviver, que há que retaliar, e com as mesmas armas, a mesma violência, antes que eles nos exterminem? Gritemos "não". Querem despertar-nos o ódio pelo outro, pelo diferente, pelo estrangeiro? Mais um "não". Querem que tranquemos as portas a todos os que, também em desespero, nos procuram como abrigo? Simplesmente: não. Querem-nos despir da alegria, ver-nos sucumbir ao medo irracional, recusar o abraço, a empatia, a humanidade? Definitivamente, "não". Não ao ódio, à vingança, à desconfiança. Não, não serei refém voluntária desta gente. Não, mil vezes não. E não me tornarei o reflexo deles, mil vezes não.E, no meio dos relatos de horror, há algo que sobressai e sobreviverá: a solidariedade de gente anónima, o apoio de pessoas que abraçaram, consolaram, salvaram até outras pessoas. Aí sim, está a resposta. Tantos exemplos.Quanto aos outros, repito e subscrevo John Oliver: fuck these assholes.
Lido e secundado em Carências Efectivas.
E haverá mais para escrever. Assim encontre as palavras certas.
Na sexta feira senti, principalmente, tristeza. Muita tristeza. Por cada vida que se extinguiu prematuramente às mãos de gente cujas motivações não consigo entender e me recuso a entender. Mas é preciso fazer um esforço. Há, pelo menos, que tentar entender o que querem causar com estas acções, e fazer exactamente o contrário. Querem-nos aterrorizados, fechados em quatro paredes, com medo de fazer uma vida normal, apanhar um transporte para o trabalho, ir tomar um café, ouvir uma banda, viver com a despreocupação e leveza das pessoas normais? Respondamos "não". Querem fazer-nos crer que está em curso uma guerra civilizacional, em que somos nós contra eles, que temos de pegar em armas para sobreviver, que há que retaliar, e com as mesmas armas, a mesma violência, antes que eles nos exterminem? Gritemos "não". Querem despertar-nos o ódio pelo outro, pelo diferente, pelo estrangeiro? Mais um "não". Querem que tranquemos as portas a todos os que, também em desespero, nos procuram como abrigo? Simplesmente: não. Querem-nos despir da alegria, ver-nos sucumbir ao medo irracional, recusar o abraço, a empatia, a humanidade? Definitivamente, "não". Não ao ódio, à vingança, à desconfiança. Não, não serei refém voluntária desta gente. Não, mil vezes não. E não me tornarei o reflexo deles, mil vezes não.E, no meio dos relatos de horror, há algo que sobressai e sobreviverá: a solidariedade de gente anónima, o apoio de pessoas que abraçaram, consolaram, salvaram até outras pessoas. Aí sim, está a resposta. Tantos exemplos.Quanto aos outros, repito e subscrevo John Oliver: fuck these assholes.
Lido e secundado em Carências Efectivas.
E haverá mais para escrever. Assim encontre as palavras certas.
Agora que o nó começava a desfazer-se
Fui a Londres em Outubro. Não me estava nada a apetecer. Mas era a viagem de sonho da minha mãe e ela não queria outra companhia que não a minha e da minha irmã. Claro que fomos. Ia com expectativas muito, muito em baixo, não planeei a viagem, os pontos a visitar, fui com a minha mãe e fiz-lhe as vontadinhas. Não havia nada que eu quisesse ver, mas não esperava era que houvesse algo que eu não quisesse ver. Pedidos, constantes e repetidos. Atenção a sacos esquecidos e sozinhos. Não deixe a sua bagagem sozinha. Se vir um saco abandonado, avise as autoridades IMEDIATAMENTE. E só aí é que me lembrei. Houve um atentado em Londres. Aqueles animais mataram gente aqui nesta cidade linda onde eu estou agora.
Aqueles acontecimentos deixaram de existir só na tv, nos noticiários, nas partilhas das redes sociais. Eu estava no palco daquela tragédia. Sei lá eu se me cruzei com algum sobrevivente, com algum familiar de uma vítima. Sei lá eu se pisei chão reconstruído depois da destruição. Fiquei realmente encantada e apaixonada pela cidade onde cheguei sem vontade. Regressei a casa com vontade de lá voltar, com outra disposição. Mas trouxe comigo uma nova angustia, uma coisa que nunca tinha sentido. Não foi medo. Não foi ódio. Não foi descrença. Foi um murro no estômago. Ver as coisas acontecer na televisão é uma coisa. Estar lá, mesmo depois de tudo limpo, reconstruído, reciclado e de cara lavada mexeu comigo. Ainda não percebi bem o que mudou. Mas algo mudou. Depois de 13 de Novembro, tenho ainda mais vontade de conhecer Paris. Se vou ter medo? Talvez. Mas vou. Eles não vão ganhar. Tal como a carta de um homem que perdeu a mulher diz, eles não terão o meu ódio. E quero mostrar como se vive feliz, com Amor, com o Bem.
sábado, 7 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
A vida depois de decidir ter um cão
Como é que está a ser a vida com a cadelinha? Um teste à minha paciência. Mas hoje estava no trabalho e no meio da chuva e das nuvens apareceu um bocadinho de sol e dei por mim com vontade de vir para casa brincar com ela.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Definição de felicidade
Eu e ele a jantar, com a cadela debaixo da mesa aos nossos pés e a única coisa a cortar o silêncio é o barulho da chuva.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
First world problems
Estar em trabalho no meio do nada, longe de casa, enquanto todos os meus pertences estão a caminho da casa nova. Estar uma pilha de nervos por causa disso.
Solução: parar de dramatizar e ficar feliz pelo trabalho, pela casa e pelo bem que me vai fazer dormir uma noite descansada, sem barulho e ter uma lareira para nos acompanhar este inverno. E uma banheira. E a cadelinha está quase a chegar.
Solução: parar de dramatizar e ficar feliz pelo trabalho, pela casa e pelo bem que me vai fazer dormir uma noite descansada, sem barulho e ter uma lareira para nos acompanhar este inverno. E uma banheira. E a cadelinha está quase a chegar.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Mini blog alegra-se com pouco
Este blog é pouco mais que o meu diário. Escrevo quando me apetece, sobre o que me apetece e quando as palavras não estão presas ou perdidas. Poucos são os posts, poucos são os seguidores, muito poucos são os comentários. Duas ou três pessoas que eu conheço de outras andanças, sabem que a Rafinha ( deu-me para falar à Jardel, ok? ) tem um blog e às vezes alguém comenta qualquer coisa. E eu toda contente, olha olha tenho comentários no meu blog!! Não fico surpresa, são pessoas conhecidas. Até que chega o dia em que pessoas que não conheço de parte nenhuma vêm aqui ao tasco dizer de sua justiça.
Pois, é para essas três ou quatro pessoas que escrevo hoje. Sejam muito bem vindos, caríssimos! Fico contente com a vossa visita e espero que voltem, que é sinal que gostaram. Falem mais comigo que eu gosto muito de dois dedos de conversa. Venham mais vezes e tragam receitas! E estão a ver aquele coração vermelho, todo lindo, ali no topo da página? Vão lá ver que coisa mais linda que ali mora :)
Pois, é para essas três ou quatro pessoas que escrevo hoje. Sejam muito bem vindos, caríssimos! Fico contente com a vossa visita e espero que voltem, que é sinal que gostaram. Falem mais comigo que eu gosto muito de dois dedos de conversa. Venham mais vezes e tragam receitas! E estão a ver aquele coração vermelho, todo lindo, ali no topo da página? Vão lá ver que coisa mais linda que ali mora :)
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Dúvida que me surge exactamente às 16h36
Os agentes imobiliários são os novos vendedores automóveis, não são?
domingo, 27 de setembro de 2015
Vamos ver se é desta
Inscrição feita na escola de condução. Dão-me uns códigos para descarregar o livro de código e para fazer exames em casa, para treinar. Passei com dois erros no primeiro exame que fiz. Parece que ainda cá ficou qualquer coisa das outras vezes todas que tentei tirar a carta. É quarta é de vez?
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Ouço isto mais ou menos vinte vezes por dia
- "Nunca te ris das minhas piadas."
- "Fogo, não posso abrir a boca, estás sempre a rir do que eu digo."
Da mesma pessoa.
sábado, 12 de setembro de 2015
Pessoas casadas, contem-me tudo
O Quim Barreiros diz que o melhor dia para casar é a 31 de Julho. Não, obrigada, Quim. O que eu quero mesmo saber qual é a melhor hora para casar.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Quando descubro mais um bocadinho de mim
Adoro o meu trabalho de 38485756463 maneiras. Hoje descobri mais uma. Graças à conversa com uma cliente, fiquei a saber que na aldeia da minha avó, uma ocasião em que a minha família se juntava era considerada uma festa, tal era o ambiente de alegria em que viviam. Isto no tempo dos meus bisavós. A pessoa crescidinha com quem falei hoje também me contou que estava presente quando deram a notícia ao meu bisavô que a sua senhora, minha bisavó havia falecido. Disse que foi verdadeiro e sentido desgosto de ter perdido o seu amor.
Tenho agora fundamento para afirmar algo que já sabia. Alegria e Amor correm-me no sangue, vivem no meu dna.
Tenho agora fundamento para afirmar algo que já sabia. Alegria e Amor correm-me no sangue, vivem no meu dna.
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
Shit it getting real
Começo a aperceber-me do andamento das coisas quando recebo emails das lojas de vestidos de noiva a informar-me da chegada das colecções de 2016.
Olho para cada um deles como se fossem um bocadinho meus Avôs e minhas Avós
O pior de trabalhar com malta crescidinha é que uma pessoa ganha-lhes afecto e eles depois morrem sem avisar e nós ficamos tristes.
"Menina Rafinha, passei só para a cumprimentar e desejar-lhe um bom dia de trabalho. Logo cá passo para vermos os aparelhos."
Alegrou-me o dia assim há umas semanas e hoje, ao passar pelo placard da funerária cá da terrinha, uma cara conhecida. A dele. É que só morrem os bons, pah! Que merda!
"Menina Rafinha, passei só para a cumprimentar e desejar-lhe um bom dia de trabalho. Logo cá passo para vermos os aparelhos."
Alegrou-me o dia assim há umas semanas e hoje, ao passar pelo placard da funerária cá da terrinha, uma cara conhecida. A dele. É que só morrem os bons, pah! Que merda!
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Ando a falar muito de dormir, não ando?
Tenho a sorte de ter o sono de um bebé. De um bebé daqueles fixes que dormem bem, entenda-se. Em condições normais, cabeça na almofada, três segundos, estou a dormir. E a sonhar. A não ser que me tenha esquecido de uma coisa. Do fogão aceso? Não, que tenho placa eléctrica. De trancar a porta? Não, isso faz o homem. De dar de comer ao gato? Não, que não tenho e gato é bicho parvo. Get your own food! Nada disso, é outra coisa. Faço-o desde que sei falar, foi a minha Avó que me ensinou e na minha cabeça tresloucada e cheia de sono, é uma maneira de lhe dar as boas noites, lá para o Céu. Se não rezar isto antes de dormir, simplesmente não durmo, dou 2355794152 voltas na cama até me lembrar do que é que está a faltar.
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
E depois há aqueles sonhos que mexem ali na gaveta das saudades
Ele, que decidiu partir desta vida aos 24 anos, estava a fazer empadas, o ex-libris da cozinha dela, que foi uma Luz e um Ser mais que especial até aos 86 anos. Fiquei desconfiada de que há workshops de culinária no Céu. Espero que ele esteja no Céu. Ao menos estão juntos.
Fiquei com o coração do tamanho de uma ervilha e um nó na garganta o dia todo.
Fiquei com o coração do tamanho de uma ervilha e um nó na garganta o dia todo.
domingo, 30 de agosto de 2015
Enquanto estou a dormir
Despedem o ministro da pesca. Põem um espanhol no lugar dele. O cabrão do espanhol dá o lugar a um inglês. Proibem ainda mais a pesca da sardinha e outras cenas com as quais os portugueses não concordam. Todos esses portugueses que não concordam são recambiados para as ilhas desertas inglesas. Entre essas pessoas, estou eu, que deixo de ser eu e passo a ser a Meredith Grey. O meu Derek Shepard fica em Portugal porque não se opõe ao ministro inglês e passam-se anos. Quando finalmente volto a Portugal, depois de um exílio com portugueses descontentes, focas e outras bichezas que tais, a primeira coisa que faço é procurar um telefone para avisar o homem que voltei. Encontro um telefone num beco escuro, telefone esse feito de corno de rinoceronte e tromba de elefante, ao falar com o homem descubro que ele foi ter comigo às ilhas.
Não admira que acorde cansada, com sonhos destes!
Não admira que acorde cansada, com sonhos destes!
Eis uma questão que nao interessa para nada mas que mesmo assim eu quero saber
Sonhar que salvei tubarões bebé é bom ou mau? Ou assim-assim? Ou foi só mais um dos meus sonhos e não quer dizer nada?
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Não vos pergunto o que dizem os vossos olhos mas mostro-vos o que se vê das minhas janelas
Do interior da igreja da aldeia de Peroguarda
Dos lavadouros públicos de Peroguarda
Do quarto onde dormimos nas férias ( o verdadeiro paraíso alentejano )
sábado, 8 de agosto de 2015
Serviço público
Aqui neste pequeno cantinho do céu onde estamos a passar férias, há pouco tocou o telefone de um dos visitantes.
Pega no telefone, reconhece o número e grita com o seu belo sotaque alentejano:
- Ah porrrrrra! Que chatos são estes gajos do barclays!
Depois, faz pior. Atende!
Não cronometrei a chamada, mas foram seguramente mais de 15 minutos de nã quero, nã tou interessado e outras respostas do género, que aparentemente, para os vendedores do dito banco, soam a incentivo. Tive que controlar impulsos de lhe sacar o telefone das manápulas e responder à pobre alma do outro lado da linha.
Enquanto tudo isto se passava, começaram a ocorrer-me possíveis respostas a propostas de crédito por parte destes e de outros senhores. Sintam-se à vontade para as usar, nem precisam de me citar, caso sejam tolos o suficiente para atender uma chamada destas. Ficam algumas:
- tenho mais de 30 anos, emprego fixo e cargo médio alto na minha empresa mas a minha mãe não deixa fazer;
- não posso ter cartões, o meu dealer só aceita pagamentos em dinheiro;
- cartões de crédito? Para quê? Ganhei o euro milhões a semana passada, não preciso, obrigada;
Sempre às ordens.
Pega no telefone, reconhece o número e grita com o seu belo sotaque alentejano:
- Ah porrrrrra! Que chatos são estes gajos do barclays!
Depois, faz pior. Atende!
Não cronometrei a chamada, mas foram seguramente mais de 15 minutos de nã quero, nã tou interessado e outras respostas do género, que aparentemente, para os vendedores do dito banco, soam a incentivo. Tive que controlar impulsos de lhe sacar o telefone das manápulas e responder à pobre alma do outro lado da linha.
Enquanto tudo isto se passava, começaram a ocorrer-me possíveis respostas a propostas de crédito por parte destes e de outros senhores. Sintam-se à vontade para as usar, nem precisam de me citar, caso sejam tolos o suficiente para atender uma chamada destas. Ficam algumas:
- tenho mais de 30 anos, emprego fixo e cargo médio alto na minha empresa mas a minha mãe não deixa fazer;
- não posso ter cartões, o meu dealer só aceita pagamentos em dinheiro;
- cartões de crédito? Para quê? Ganhei o euro milhões a semana passada, não preciso, obrigada;
Sempre às ordens.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Eu acabo de escrever um post sobre tentativa falhada de iniciar alteração de dieta
A senhora da casa onde estamos a passar férias chega e pergunta se pode começar a pôr a mesa. E toca-me no ombro e diz-me baixinho " já fui buscar a sericaia".
Estaria a alucinar quando decidi que iria iniciar a mudança de dieta durante as férias? Férias no Alentejo. No Alentejo. Pão. VInho. Enchidos. Sobremesas. Mais pão. Pão com coisas. Coisas com pão. Mega pequenos-almoços servidos à hora a que se acorda, seja a que horas for. Pois não se está mesmo a ver??
O gajo pensou em tudo
Obrigada, s. Pedro, por dares um dia fresco e até com un pingos de chuva à pessoa que tira férias de Verão e não gosta de calor. A menina está mesmo a gostar do dia de hoje.
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
Para o menino Princeso, uma salva de palmas
Chamem-me pirosa, lamechas, whatever, não me importo. Olhei para ele e apaixonei-me nesse instante. A frase que mais me adoro ouvir é ele que a diz, quando me diz que o faço feliz. Quando ele se ri muito, aquele riso descontrolado de quem não consegue parar, derreto ainda mais, ele tem o sorriso mais bonito do mundo e a gargalhada dele faz o meu dia mais alegre. Não raras vezes, saio da cama atrasada de manhã, porque fiquei a vê-lo dormir e a enchê-los de beijinhos. Ele não acorda, mas eu digo-lhe que o amo na mesma, ele merece ouvir, mesmo que a dormir. Faz-me rir, faz-me feliz, faz-me sentir uma princesa e hoje faz anos. Parabéns, seu pinguim!
domingo, 2 de agosto de 2015
quinta-feira, 30 de julho de 2015
terça-feira, 28 de julho de 2015
sábado, 25 de julho de 2015
Coisas que eu quero muito saber e ninguem me explica
Porque e que as latas de ananas nunca tem abertura facil?
E ja agora, porque e que esta merda nao me deixa colocar assentos nas palavras? Nao fiquei no castigo na hora de recreio na escola para agora saber escrever e nao me deixarem!!!
E ja agora, porque e que esta merda nao me deixa colocar assentos nas palavras? Nao fiquei no castigo na hora de recreio na escola para agora saber escrever e nao me deixarem!!!
quinta-feira, 23 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
Não vás tratar da vista que não é preciso!
Fiz um rastreio auditivo a um senhor que me disse que sou a mulher mais bonita que ele já viu. Agradeci e fiquei a pensar que lhe devia ter recomendado um rastreio visual.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Há 21 anos senti a minha primeira grande perda
Até gostava de escrever qualquer coisa hoje. Mas sem chorar. O sorriso dele era o mais cómico e o mais genuíno ( como me parece que são os sorrisos de todos os Rodrigos ). Não havia guloso como ele ( eles ) e a coisa mais ternurenta que já ouvi na vida, ouvia-a da boca dele. Lembro-me dele sempre que sinto o cheiro de serradura ou de cola branca de madeira ou quando vejo receitas de trufas de chocolate ou os rebuçados do dr bayard. Gosto mais do Inverno porque posso vestir o casaco cinzento de lã e fingir que ele me está a abraçar, nem me importo que pique. Levanto os olhos do ecrã e reparo que na foto que tenho dele na estante, tem esse casaco vestido. Aproveito para limpar os olhos e continuo a tentar escrever alguma coisa de jeito. Imagino que está à minha frente sempre que sinto a paciência a escapar-me no trabalho, trato todos como se fossem o meu Avô, porque afinal de contas, eles também são avôs de alguém e era assim que gostaria que tratassem do meu Avô Rodrigo. Tenho dois Rodrigos no Céu. Tenho saudades dos dois.
terça-feira, 14 de julho de 2015
Ca nervos!
Estar doente é uma merda. Não sei se já sabiam, mas é. Odeio a sensação de eu não ser suficiente para mim, deixar que alguém cuide de mim quando eu não capaz. Me no like it :/
Mas sim, é bom ter quem cuide de nós.
Mas sim, é bom ter quem cuide de nós.
sábado, 11 de julho de 2015
Às vezes, cansa sim
"Viver sempre também cansa!
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O Mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois, achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima dum divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim,
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
"Matou-se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela."
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo..."
José Gomes Ferreira
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora é cinza, negro, quase verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
O Mundo não se modifica.
As árvores dão flores,
folhas, frutos e pássaros
como máquinas verdes.
As paisagens também não se transformam.
Não cai neve vermelha,
não há flores que voem,
a lua não tem olhos
e ninguém vai pintar olhos à lua.
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis, sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerras, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam-me a viver até à Morte!
Pois não era mais humano
morrer por um bocadinho,
de vez em quando,
e recomeçar depois, achando tudo mais novo?
Ah! se eu pudesse suicidar-me por seis meses,
morrer em cima dum divã
com a cabeça sobre uma almofada,
confiante e sereno por saber
que tu velavas, meu amor do Norte.
Quando viessem perguntar por mim,
havias de dizer com teu sorriso
onde arde um coração em melodia:
"Matou-se esta manhã.
Agora não o vou ressuscitar
por uma bagatela."
E virias depois, suavemente,
velar por mim, subtil e cuidadosa,
pé ante pé, não fosses acordar
a Morte ainda menina no meu colo..."
José Gomes Ferreira
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Ninguém está a ver, mas ainda não parei de sorrir desde que soube disto
Eu cá gosto de ser Portuguesa. Adoro. Tenho um orgulho desmedido em quase tudo o que é Português. E gosto ( ou gostaria ) de ver o rácio das importações / exportações assim a tender para o desequilibrado, porque com tanta, tanta, tanta coisa boa neste nosso lindo País, o mundo inteirinho só tinha era a ganhar com mais tuguisse ( palavra fresquinha, acabadadinha de inventar ). Não percebo muito de importações, mas penso que importamos algo que cá não temos ou não conseguimos criar. Ora, calha que a importação da qual falo hoje podia perfeitamente ter sido criada em Portugal. Acontece que não foi e nasceu na Cidade do Cabo, na África do Sul. É a bondade e a generosidade e o respeito por todos os humanos, vivam eles onde viveram, num T8 ou 16 com vista sei lá eu para onde ou na rua, ao frio, ao sol, à chuva. Esta iniciativa não olha para as pessoas para baixo, numa atitude de a-cavalo-dado-não-se-olha-ao-dente-e-se-eu-te-estou-a-dar-isto-só-tens-que-agradecer-calar-e-vestir. Oferece a oportunidade a pessoas sem-abrigo de terem uma experiência de ir às compras e escolher as coisas que de facto querem usar, não são doações quase impingidas. O video explica.
Eu aplaudo. E os meus olhos enchem-se de emoção. E rebento de orgulho e alegria porque esta belíssima iniciativa vai chegar a Portugal, pela mão, claro, do Bairro do Amor. E como é que isto podia ser ainda mais tocante? A acção vai focar-se na infância. Mães e pais que vivem com os seus filhos nas ruas do Porto (sim, existem) vão escolher roupa, calçado, brinquedos e material escolar. O poder mágico da escolha, da vontade própria. Um bocadinho do gosto da liberdade que vive no poder de decisão. Priceless. Importações destas nunca são demais.
segunda-feira, 6 de julho de 2015
domingo, 5 de julho de 2015
Update a mim
Afinal gosto de melão e de meloa ( ainda não sei de qual gosto mais ) e agora gosto menos de melancia, que era das minhas frutas preferidas.
Calmex, ainda não gosto do Verão. Mas isto da fruta fresca sabe bem.
Calmex, ainda não gosto do Verão. Mas isto da fruta fresca sabe bem.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
quinta-feira, 25 de junho de 2015
sábado, 13 de junho de 2015
Melhor música do mundo #1
Adoro música. Ouço todos os dias e não me imagino sem ela. Há músicas e depois há as outras coisas que fazem barulho. Cada uma das "minhas músicas" me diz qualquer coisa, me lembra um momento ou uma pessoa ou um sentimento. Permito que certas músicas me mudem, mexam na minha alma e arrumem coisas que estão desarrumadas, esquecidas ou simplesmente fora do sítio. Esta é uma delas.
Self-reminder: ouvir quando estiver com saudades de mim.
segunda-feira, 1 de junho de 2015
sexta-feira, 22 de maio de 2015
Quem não tem cão, caça com gato, não é verdade?
Pois que o dinheiro não estica mas as contas não falham, o ginásio lá continua, todo lindo e fofinho, eu é que não meto lá os pés há dois meses. Uma vez que wishful thinking não chega para eu mandar estes quilos a mais à mãezinha deles, pus-me à caça de alternativas. Enquanto o orçamento não o permitir, vou ter que inventar e improvisar. O nível de compromisso não é o mesmo, não me obrigo a sair do sofá e de casa para usufruir de algo que me custou a pagar, ninguém está à minha espera para treinar comigo, mas a motivação tem que se manter em altas. Conto só comigo e de alguma maneira, até faz mais sentido, porque estou a fazer isto apenas por mim e para mim. Verdade que não estou a gostar nada do que vejo no espelho. Mas gosto menos ainda de me sentir cansada, de dormir mal, de ter um roupeiro CHEIO de roupa que adoro e que não posso vestir. Não gosto. Não gosto mesmo. E não, não é porque o Verão ( esse merdoso) está aí à porta ou porque as gajas das revistas são todas magras e belas e perfeitas. Não são, mas é esse o peixe que nos querem vender, ainda bem que eu gosto mais de carne, se calhar é por isso que tenho tanta... Por isso, ou aceito isto como está ou mudo. Certo? Certíssimo. É aqui que entra o meu grande amigo youtube, companheiro de tantas e tão felizes horas. Nunca fui de grandes mudanças, pelo menos daquelas em que tive poder de decisão, e qualquer coisa que eu decida mudar, prefiro fazê-lo em baby steps. Assim terá que ser com a missão MANDAR 25 KGS À MERDA. Vou fazer pequenas mudanças aqui e ali. Hoje bebo três copos de água, amanhã, na loucura, vou tentar beber quarto. Hoje fiz este e este mini exercícios e com batota de 5 minutos cada, amanhã faço-os perfeitinhos, sem atalhos. Isto vai lá! Ai vai, vai.... Meti na cabeça que ia conseguir e agora não há nada a fazer. Ou melhor, há. Conseguir.
Será para o menino e para a meninaaaaaa
O pedido é simples, toda a ajuda será benvinda e a família poderá começar com o pé direito. O Bairro do Amor quer ajuda para ajudar e todos o podemos fazer.
Do worldchanging blog Quadripolaridades
quinta-feira, 21 de maio de 2015
Porque hoje não é dia 11
O dia 11, o nosso dia, passou e só por acaso demos por ele. Fomos e somos felizes juntos todos os dias e por isso não precisamos de ficar à espera do dia certo. Não há dia especial para nós. Contigo, todos os dias são especiais. Mas porque a vida passa e tenho medo de não to dizer e mostrar vezes suficientes, ouve esta música e presta atenção à letra, sff, raramente sentes as palavras das músicas, mas por favor, desta vez fica atento, porque são minhas e são para ti.
Tinha tanto mais para escrever sobre o que sinto por ti e sobre o que és para mim, mas agora não posso, acabaste de me enviar mensagem a pedir quiche de frango para o jantar.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Se há coisas contagiosas, a felicidade é uma delas
O fim de semana que passou ainda está a acontecer na minha cabeça. Ainda está a mexer com o meu coração. Se me perguntarem se foi bom, tenho que pensar um bocadinho antes de responder. Mas depois vejo que pessoas que o partilharam comigo estão felizes. E eu deixo-me contagiar. Ainda não tenho as ideias todas arrumadas. Neste fim de semana que passou mexi em gavetas que não são minhas. E tenho uma vida de lembranças ainda por arrumar nas gavetas da memória e do coração. Muita desarrumação por estes lados.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
segunda-feira, 4 de maio de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
As bençãos, as alegrias, as coisas boas ou o que lhe queiram chamar
Acabei de ler que só faz sentido recebê-las se as soubermos honrar, retribuindo. Acho que nunca li nada tão certo.
Challenge accepted!
Uma pessoa a pôr a leitura blogueira em dia e bate com as vistas nisto! A Filipa, autora do Transparente, desafiou-me e cá vai disto. Não tenho a certeza se fiz isto bem ou não, mas acho que também não é grave.
1. Escrever onze factos sobre nós próprios, aqui vai:
1 - Adoro chocolate
2 - Sou sonâmbula
3 - Acho a dança a mais bonita das artes e claro, adoro dançar
4 – Choro por duas razões: por tudo e por nada
5 - Detesto alho francês, bananas, arroz de grelos, coelho e peixe cozido
6 - Sou teimosa até mais não e considero isso uma das minhas melhores qualidades
terça-feira, 21 de abril de 2015
Coisas que eu não sabia e agora já sei
Gosto de aprender algo novo a cada dia. Pode ser uma coisa mínima, quase insignificante, mas adoro a sensação de ir dormir a saber mais alguma coisa que sabia quando acordei. Hoje fiquei a saber que o pai da grande, enorme Amália era meu patrício.
Ceci n'est pas uma dica de beleza
Gosto muito de mim, gosto mesmo ( tenho pensado muito nisto ultimamente ). Estou cada vez mais fã. Mas de mim-pessoa, mim-mulher. De mim-casca/corpo/exterior/aparência, não tanto. Há poucas coisas, muito poucas que passeio na rua com orgulho ou até um bocadinho de vaidade. O cabelo é uma delas. Sempre gostei dos meus caracóis. Até mesmo agora, que já começam a não ser todos da mesma cor, que os cabrões dos brancos começam a aparecer. E isto tudo a propósito de quê? A propósito de ter encontrado um video na internet onde se ensina a fazer determinado penteado. Eu posso não gostar do meu actual aspecto, de ter certos e determinados problemas com a minha imagem, com o meu peso, não me achar bonita e etc, mas a minha auto estima não está desaparecida em parte incerta. Porque vi o tal do video e a primeira coisa que pensei foi "eh pah, brasuca, isso vai ficar muito mais giro no meu cabelo". Sabem bem pensamentos destes de vez em quando. Para os vossos cabelos, lisos ou com caracóis, o penteado é este.
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Quando for grande quero ser assim
Aos sete anos, na sua escola, soube que havia meninos da idade dele, em terras distantes, sem acesso a água potável. Com essa idade, conseguiu que fosse construído um poço. Hoje, mais de 900 poços contruídos e quase 1 milhão de pessoas ajudadas. Conheçam melhor o projecto do Ryan aqui.
É só de mim ou é mesmo de derreter o coração quando alguém desta idade faz isto para mudar a vida de alguém que não conhece e vive do outro lado do mundo?
terça-feira, 7 de abril de 2015
A verdadeira beleza
No Domingo apeteceu-me maquilhar-me. Não o faço todos os dias porque sou preguiçosa. Mas neste dia estava com tempo e pachorra e lá aconteceu. O dia passou e antes de ir dormir, lá fui tirar o betume todo. Chego ao quarto de cara lavada, sento-me na cama a acertar o despertador e ouço-o dizer " Estás tão bonita!" Agora que acabei de ver este video, lembrei-me desse momento, que tinha ficado guardado no meu coração, mas estava ali num canto da memória. E depois puxei mais um bocadinho pela cabeça e passei em revista todas as minhas bonecas. Tive as Barbies da praxe, mas a boneca a que me lembro de andar mais agarrada, quase do meu tamanho era uma Camila e a única vez que me lembro de ter gostado do carnaval foi no ano em que a minha mãe nos mascarou de igual, a mim e à boneca. Ela à minha imagem e não vice versa. Eu senti-me bonequinha bonitinha mas era a boneca que estava igual a mim.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Escolher saúde nos corredores do supermercado
Ponha o dedo no ar quem tem excesso de peso e ao marcar uma consulta com uma nutricionista, dando de caras com uma giraça magra, não tem vontade de a desancar. Ninguém? Pois, bem me pareceu... Foi o que me aconteceu. Desde então, tenho-a no meu ouvido sempre que entro na cozinha ou no supermercado. Foi precisamente ao supermercado que fui assim que saí da consulta na semana passada. A luta contra a tentação é grande. Corredores e corredores de doces, salgados, coisas fáceis e rápidas, que tapam ali um buraquinho na hora da fome, mas que, se eu deixar, me penhoram a saúde. Tinha intenção de lhe pedir para me ajudar a fazer uma lista de compras, mas com tanta coisa que falámos, acabei por me esquecer. No worries, fui com a memória fresca e trouxe grande parte dos alimentos indicados. Quanto a receitas, será trabalho meu. Felizmente, a maior fatia da minha motivação não é estética. Não digo que não tenha isso presente, porque tenho. Mas penso na saúde, nas noites mal dormidas, no cansaço sem razão aparente, numa série de outras situações que me roubam qualidade de vida e bem estar. E por isso, a luta continua. Mas caso não tivesse razões ou motivação suficientes, tinha-a encontrado hoje. Estivemos a ver esta reportagem e estou chocada. Juro que estou mesmo.
segunda-feira, 30 de março de 2015
Tás aqui, tás ali!
Quatro pessoas, dois telefones, uma chamada em alta voz. Do lado de lá alguém grita " Parabéns atrasados!" e eu, que faço anos em Maio, penso "eu fiz anos?". É este o nível de cansaço.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Cúmulo da ironia?
Mandar rezar uma missa por alguém que não punha os pés numa igreja e que nem sequer era católica e levar com hora e meia de missa cantada, com três bispos e kms e kms de diáconos, acólitos, padres e tudo e tudo e tudo, em vez da habitual meia horita com a qual estávamos a contar. Sentido de humor continua em altas, Tia.
Too sad to be true. And yet, it is
Na Fox Life está a dar a série dos mortos. O tema de hoje foi a queda de um avião lá na cidadezinha da que vê os fantasmas. Nesta história, todos os passageiros adormeceram por falta de oxigénio antes de se despenharem. Por isso, ninguém sofreu aqueles segundos de pânico e medo e dor. Devia haver uma opção aqui na box da minha tv para trocar esta história com a que está a passar em todos os canais de notícias agora. É demasiado duro para ser verdade. E, no entanto, é.
quinta-feira, 19 de março de 2015
É todos os dias, mas falamos dele hoje
Não sabendo muito bem de onde surgiu, hoje, durante a hora de almoço, escrevi no meu mural do facebook um pequeno texto, que agora me apetece partilhar aqui. Deve ter algo a ver com uma tendência que tenho, que é a de pensar na sorte que tenho e depois lembrar das pessoas à minha volta que não têm a mesma sorte que eu. Escrevi isto:
Não sei bem porquê, hoje ( hoje... ahaha ) estou um bocado piegas, mas vou tentar escrever isto sem chorar. Hoje é o dia do Pai. Eu tenho a sorte de ter o meu aqui a dois passos. De vez em quando faço-lhe um bolo de laranja e passamos algum tempo juntos. E é bom. Para quem já não o pode fazer, porque o Pai foi espalhar charme para outra freguesia ( no Céu ou arredores ), fica um beijinho e uma tentativa de palavrinha de consolo. Quando tiverem saudadinhas dele, quando tiverem vontade de estar perto dele, levantem-se do sofá ( aposto que é onde estão sentadas, suas lambonas! ) e vão ver-se ao espelho. A olhar para vocês estará a melhor coisa que ele podia ter deixado: vocês. Vocês são o resultado da melhor coisa que ele poderia ter feito na vida. Agora, para honrar a trabalheira que ele teve a aturar-vos e a criar-vos, façam o favor de serem felizes. Primento, por vocês, só porque sim, porque ser feliz até é fixe e coiso. Depois, por ele, que já não pode ser feliz aqui, nem comer caracóis nem malhar finos nem comer chocolate nem nada dessas coisas porreiras de que a vida é feita. Não vou identificar as pessoas em que estou a pensar, mas tenho a certeza certezinha que a carapuça vos vai assentar que nem uma luva. Vá, vão lá à vossa vidinha, mas FELIZES, han?? Bolas, disse que ia tentar não chorar... Oh well.. fica prá próxima!
O meu Pai, não sendo perfeito ( loooonge disso ), é o tipo silent partner da empresa que é a minha vida. Está sempre lá para mim, mas raríssimas vezes se manifesta. Não quero nem pensar no dia em que não o terei aqui comigo, daí ser eu a dar-lhe sermões cada vez que ele acende um cigarro à minha frente.
A personagem cá da casa, que eu escolhi para um dia destes promover a meu marido e pai dos meus futuros/ hipotéticos filhos embirra com o dia do Pai. Mas também embirra com o dia da Mulher e com o dia dos Namorados e com o dia sei-lá-eu-do-quê. Se temos algo na nossa vida que valorizamos, não devemos estar à espera do dia que alguém inventou para o festejarmos e lhe darmos importância. E não é que o homem tem razão? Anyway, hoje é o dia do Pai, mas ontem também foi e amanhã também será, para quem tem um Pai no coração.
Por favor, não me cansem a beleza que ela é pouca e preciso dela
E por isso, parei de ler a "crónica" de uma pessoinha antes de terminar o terceiro parágrafo. Acho que já não está na moda dizer isto, mas eu ainda sou Charlie, por isso fico muito feliz que o senhor tenha a liberdade de dizer a merda que lhe passa pela cabeça. Mas fico triste ( e um bocado preocupada ) porque saltei para o fundo da página e há seres que: 1º concordam com o que está escrito. 2º concordam ao ponto de comentar num dos sítios mais sujos que tenho visto, a caixa de comentários dos jornais. 3º não há terceiro nem é preciso, que aquilo que aquele senhor escreveu já é mau que chegue.
segunda-feira, 16 de março de 2015
Já fui e já vim
Ok, admito, já falhei. Comprometi-me a meter os pés no ginásio três vezes por semana e na semana passada fui uma só vez!! Assim não vamos lá, não... Não dá jeito nenhum o dia ter só 24 horas, é o que tenho a dizer.
Hoje, ao chegar, logo aquela simpatia a receber-me, a dar-me a entender que sentira a minha falta, que gosta de me ver ali. Sabe bem. A conversa de "ah e tal, a vitória hoje foi ter aparecido, deixa estar isso no nível 2", sempre que aquela tiranazinha me quer subir um nível numa qualquer máquina já começa a não pegar. Mas hoje, ela ganhou-me. Olha para mim com aqueles olhinhos ( lindos! ) e diz:
- Prometes que amanhã vens?
Eu respiro fundo. Encho-me de coragem.
- Prometo. Amanhã venho treinar contigo.
A minha treinadora, que ainda só está a estagiar, conquistou-me. E a ideia é que a coisa se entranhe em mim e eu não sinta que mereço uma medalha cada vez que calço as sapatilhas e me ponho em cima da passadeira. Está marcada consulta na nutricionista. Sim, porque não vou sofrer horrores para chegar a casa e me sentar à mesa e estragar tudo! Quando, há uns anos, frequentava um outro ginásio, sentia falta do treino cada vez que não ia. Hoje, a lutar para não desistir da PUTA da elíptica, pensava onde raio andará essa pica toda... Alguém sabe? Se a virem, digam-lhe para ela vir cá ter, que me está a fazer muuuuuuiita falta.
Se por um lado me falta a força, a pica, a vontade e sei lá eu mais o quê, por outro, sendo eu uma idiota, não me faltam ideias. Ora, para juntar ao meu desafio de dar 1€ por cada kg que perca, decidi que em cada mês conto as calorias queimadas em cada treino e converto isso também em dinheiro e assim chegamos aos tais 42.000€ solidários. Estou tramada, porque já contei à treinadora e ela agora não me larga. Dor de treino com silver lining, nada mau. Nada mau, o caraças! MUITO BOM!
sexta-feira, 13 de março de 2015
SIm, estou a pedir ajuda
Este é uma espécie de baby blog. Não porque tenha sido Mãe há pouco tempo, mas porque o blog é bebé. Eu pensava que escrevia só para mim e ninguém me lia, mas ali no fundo diz que já aqui recebi mais de 1000 visitas. Pessoas, não se acanhem, falem comigo que eu vou gostar de falar convosco. E se há pessoas que lêm o blog, poderá haver pessoas que podem ajudar naquilo que vou pedir. Se uma pessoa ajudar, já terá valido a pena.
Uma família com duas filhas, de 10 e 14 anos, perdeu tudo num incêndio. Imaginam-se sem todos os vossos pertences? Sem ter o que vestir? Sem um caderninho para ir à escola?
Aconteceu com esta família, mas pode acontecer com qualquer um de nós. E nós, no Bairro estamos cá para ajudar.
Estamos a reunir lista de necessidades, mas quem estiver interessado em ajudar, pode já manifestar-se.
O email soparaserdiferente@gmail.com está à vossa espera!
Muito, muito obrigada!
quinta-feira, 12 de março de 2015
quarta-feira, 11 de março de 2015
Já se viu coisa mais amorosa?
Normalmente, a publicidade é aqui com este menino. De tal maneira que, nas outras casas, as pessoas não querem ser incomodadas quando estão a ver um filme ou uma série. Ele cola na tv durante os intervalos. Mas este vídeo toca um assunto com o qual lido todos os dias. Esta é, entre muitas, uma barreira a diluir, mas se temos que começar por algum lado, este parece-me muito bem. Podia dizer que tenho os olhos secos, mas não é verdade.
terça-feira, 10 de março de 2015
Rafinha, hoje foste ao ginásio? Fui, sim senhora!
Hoje foi dia da avaliação física. Afinal não são 75kgs, é mais! O horror... a humilhação... os quilos... a massa gorda... Tenho um loooooongo caminho a percorrer, está visto. Estive duas horas em sofrimento atroz para no fim fazer as contas e só matei 255 calorias. Assim não vamos lá, mulher! Mexe o cu, sua lontra! Pontos positivos: fui. Não fiquei no sofá a dormir uma sesta e oh meu Deus, como me apetecia... Continua a ser uma vitória, mesmo com toda a batota e todas as queixinhas que distribui a todos os treinadores que vinham perguntar-me se eu estava bem. Cometi o erro de dar permissão à treinadora para apertar comigo, porque tenho um vestido para comprar para a festa da empresa e estou indecisa entre dois tamanhos. E ela, a parvalhona!, não me larga da mão e está sempre a pedir-me mais um bocadinho. Comprometi-me a fazer na 5ª feira aquilo que não fiz hoje. Medo.
Consolo do dia:
segunda-feira, 9 de março de 2015
Estive a ver o telejornal
E foi preciso chegar às 20h23m para ouvir uma boa notícia. Ao que parece, dias há em que nenhuma surge.
domingo, 8 de março de 2015
Mais sobre o dia da Mulher
Sim, ele tem razão, dia da Mulher é todos os dias. Mas nem todas as Mulheres o sentem e vivem da mesma maneira. Não é o dia das florzinhas, dos ursinhos a brilhar no mural do facebook ( ca nervos ), dos jantares em grupo, mas quê?, não podem juntar-se e ir jantar no resto do ano?? Chamam-se guerreiras umas às outras. Guerreira será a Muher que é Mãe e está educar a filha num país em guerra. Será um dia Feliz da Mulher no dia em que este já não faça sentido e já não seja preciso. No dia em que todas as Mulheres do mundo possam viver felizes com a mesma liberdade e felicidade que eu sinto, todos os dias. Não é um dia feliz enquanto não formos TODAS felizes.
Sobre o dia da Mulher
Diz ele que é estúpido ter que haver o dia da Mulher e que ele não o ia festejar porque, para ele, dia da Mulher é todos os dias.
É isso.
Eu acrescento apenas que era bom que fosse dia da Mulher todos os dias, mas para todas as Mulheres, não apenas para as poucas sortudas que não têm do que se queixar.
quinta-feira, 5 de março de 2015
Eram três e andavam aos pares - Edição Musical #2
Ou gosto tanto, tanto, tanto, tanto, tanto disto...
terça-feira, 3 de março de 2015
Ninguém está a ver, mas estou a dar-me palmadinhas nas costas
Hoje ganhei. Ao medo, à preguiça, à inércia. No mesmo dia, fui ao dentista ( tenho PAVOR ) e ao ginásio, onde não ia há... muito tempo, fiquemo-nos assim, que tenho vergonha de dizer mais. O meu corpo está aqui que nem pode, dói até o cabelo, mas o meu espírito está que não se aguenta de orgulhoso.
Yes, i can!
Se a receita para ontem era respirar, aproveitei e respirei bem fundo. Enchi-me de coragem e decidi despedir-me dos 20 kgs a mais que carrego comigo. São pesados, são feios, não gosto deles, BUHHH. Precisava de um foco, de um empurrão. Encontrei mais do que andava à procura. Em vez de me fechar em casa e me entregar ao luto e a uma neura que não sei quanto tempo vai durar, vou-me atirar para cima de uma passadeira no ginásio. Vai custar-me tanto.... oh meu Deus, se vai custar! Mas no fim vai valer a pena. Adoraria converter todos os meus kms em euros, acho a ideia GENIAL, mas não dá. Por isso, vou adaptar. Por cada kg perdido, vai um eurito para o IPO, via Pipoca. Fui ali num instante pesar-me. São neste momento 75 ( SETENTA E CINCO, caraças!! ) quilos! Vamos a isso!
Se, entretanto, as finanças melhorarem, adopto também o sistema de converter km em €. :) Mas idiota como sou, estou certa de que me vou lembrar de mais maneiras de converter. ( Olha que giro, uma palavra que me irrita tanto e aqui fica tão bem aplicada... )
segunda-feira, 2 de março de 2015
domingo, 1 de março de 2015
Essa coisa de viver
Quando alguém nos morre nós vivemos menos ou vivemos mais? Tenho menos uma pessoa a quem falar da minha vida, com quem partilhar as minhas alegrias e as minhas tristezas. Menos uma a quem contar as minha vitórias e menos uma a ajudar a levantar-me nas derrotas.
Agora vivo menos, porque tenho menos uma pessoa com quem viver? Ou vivo mais, porque devo celebrar o facto de eu ainda estar viva e viver mais, por mim e pelos outros que já não o podem fazer?
A minha vida está mais pequena, porque a partilho com menos pessoas? Ou vai crescer em força, porque os que estão vão ter mais de mim?
E já agora, como se desacelara um cérebro a 32374673226745 mil à hora?
Pedacinhos de uma Tia tão, mas tão querida
A vontade que me deu de te enviar uma destas escondidinha no caixão... Sim, eu sei, é tolice, mas faria muito mais sentido que as flores todas que te deram.
Colecção que não queria ter
Em cada morte que me afecta, em cada luto que tenho que fazer, e caraças, custam-me tanto, aparece uma música que se cola às minhas memórias, que tem entrada directa para a gaveta onde tenho que arrumar toda uma vida com aquela pessoa. Tenho mais uma.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015
E o que é que essa merda interessa???
As zebras são brancas com riscas pretas ou pretas com riscas brancas? Que se foda o vestido, que ainda por cima é feio como a noite!
Pessoas que vão aos velórios e contactam com familiares em luto, este recado é para vocês
Coisas a não fazer, a não ser que queiram despertar em mim nos familiares instintos fortemente violentos:
- não me esfreguem, não vai sair de dentro de mim um ser que vos vai conceder três desejos. Em mim, até pode viver um génio, mas eu não sou a lamparina do Aladino;
- a frase "tens que ser forte, a vida é mesmo assim" podem enviá-la onde o Sol não brilha;
- se não se encontram há muito tempo e têm vontade de pôr a conversa em dia, façam-no longe dos ouvidos dos familiares, que parecendo que não, até estão tristes e a tentar assimilar uma perda. A capela até oferece chá e café, sim senhores, mas aquilo não é uma tasca!;
- ideias de negócio a dar rios de dinheiro? Metam-se no negócio das flores! PQP....;
Para já, é só. O dia foi longo e a memória hoje está curta. Mas considerem-se avisados, caralho!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
Como em tudo, como olhas para o copo que contém 1/2 de água?
Dei de caras com isto agora há pouco, quando cheguei a casa, vinda de onde? Ironicamente, do modelo/continente/whatafuck onde trabalhei durante quase cinco anos. E isto deu-me que pensar. E a minha cabecinha ficou a fazer um rewind. Porque é que eu guardo boas recordações daquele sítio e ainda mantenho contacto com algumas das colegas? Mas ao mesmo tempo, porque é que evito fazer as minhas compras lá?
Esta trabalhadora, que está exactamente na posição onde eu estive, tem as experiências dela, reconheço umas, outras são completamente diferentes. E depois pensei: será que foi ela que me atendeu hoje na caixa e o sítio onde estive mudou assim tanto? Ou tive eu uma sorte incrível na maneira como fui tratada a maioria das vezes aquele tempo todo? Será que na minha altura era uma coisa, e agora, sabe-se lá por causa do quê ( puta da crise que é desculpa para tudo! ), tudo mudou para pior?
Por partes (descubra as diferenças):
- 1 – salário
Trabalho 20h semanais em troca de 260€ mensais, o que dá pouco mais de 3€ por hora. Que isto se possa pagar a alguém em 2015 devia ser motivo de vergonha para um país inteiro. Que seja um milionário a pagar-me esta esmola devia dar pena de prisão efectiva. Não, não é bom o dela nem era bom o meu. Como poderia? Não fazemos trabalho qualificado. É verdade que é o dinheiro que nos paga as contas, todos precisamos de sustento, mas o que não trouxe em dinheiro, trouxe em experiência e toneladas de material de formação de atendimento e serviço ao cliente. Apesar da minha memória de elefante, não me consigo lembrar de um trimestre em que não me fosse dada formação. E era mesmo dada, não era a minha assinatura num papel como se tivessem perdido tempo comigo. Ali, o tempo foi investido. Em todos os meus trabalhos seguintes, usei muito do que aprendi ali.
Subscrever:
Mensagens (Atom)