segunda-feira, 13 de novembro de 2017

W w J d? *

Acho que tinha 12 anos a primeira vez que me lembro de ter esta discussão. Uma discussão que já tive inúmeras vezes depois e parece-me que continuará. Com as mesmas e outras pessoas. Isso das expectativas e como encaramos pessoas novas que acabamos de conhecer. Para mim, as pessoas são boas pessoas e minhas amigas até prova em contrário. Não é que eu crie toda uma expectativa em torno das pessoas e espere este mundo e o outro delas, nada disso. Mas não parto com pé nenhum atrás. É preciso muito, muito para que eu adopte uma postura céptica em relação a alguém, se é que alguma vez o fiz. Isto não é dizer que todos me enrolam, gosto de pensar que tenho um sexto sentido a funcionar dentro dos mínimos olímpicos. Se nenhum alarme soar, então temos amizade até que algo corra mal. É arriscado? Tremendamente. Mas quando corre bem, é tão maravilhosamente bom que acho que assim devo continuar. Instintivamente, é assim que sou, está-me no sangue e tenho que ser fiel a mim mesma. Ora, se não entro numa relação a esperar tudo, também não entro a desconfiar e a achar que aquela pessoa me vai fazer mal, magoar ou desiludir. E quando corre mal? Pois que aconteceu. Aconteceu no dia do meu casamento. Fixe, não é? Aconteceu com alguém por quem eu sentia bastante carinho, alguém que eu contava ter na minha vida e no meu coração para sempre. Este fim de semana, quase 11 meses depois, vi uma coisa que seria uma prenda ideal de Natal, assim que vi aquilo lembrei-me logo dela e só depois me lembrei da mágoa que ela me causou. E fiquei triste. Não tanto pelo que ela me fez, mas porque esse sentimento e essa situação me estava a impedir de ter o prazer de comprar uma prenda e oferecê-la. E ficou a dúvida. É aquela pessoa que não merece mais atenção e gestos de carinho meus ou sou eu que mereço fazer algo que me dá gosto e reflete os meus sentimentos? Permito que um gesto incorrecto de outra pessoa mude a minha maneira de agir? 

* What would Jesus do? 


Estive com este livro na mão na biblioteca de NY e não comprei e estou arrependida. sou daquelas pessoas que pensa que nos devemos arrepender do que fazemos e não do que não fazemos. comprar livros ou oferecer prendas, por exemplo.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

quota mensal de lágrimas despachada

Weeping willow with your tears running down,
why do you always weep and frown?
is it because he left you one day?
is it because he couldnt not stay?
on your branches he would swing,
do you love the happiness that he would bring?
he found shelter in your shade,
we thought his laughter would never fade!
Weeping willow stop your tears,
there is something to calm your fears,
you think death as you do forever part,
i know he will always be in your heart! 

quarta-feira, 29 de março de 2017

Na tristeza e na alegria, na saúde e na doença

Vou dizer asneiras. Se não querem ler, é parar agora. 


Grandessíssima-filha-de-uma-grande-puta-da-pedra-do-rim-que-pode-ir-para-a-puta-que-a-fez-mais-as-putas -das-agulhas-e-dos-cateteres-e-das-putas-da-salas-de-espera-mais-o-caralhinho-para-esta-merda-toda. 

terça-feira, 14 de março de 2017

Não tenho a certeza se isto é sobre desporto

Soube hoje que em 1985, era eu já gente e bem fofinha até, aconteceu que 39 pessoas morreram num estádio de futebol. Alguém, sem coração nem cabeça ( nem vergonha na cara ) achou que havia decência na decisão de manter o jogo. O jogo realizou-se e o único jogador que marcou um golo, Platini, ainda o conseguiu festejar. Acho que gosto um bocadinho menos de futebol. E de pessoas. 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017