quarta-feira, 11 de maio de 2016

A Marta

Marta sempre foi um nome muito querido e muito próximo a mim. Uma das minhas primas, uma espécie de irmã mais velha, vai até ser uma das minhas madrinhas de casamento. Portanto, desde pequenina que aprendi que as Martas são fixes.
E depois cresci e conheci outra Marta. Tem a mania que é mau-feitio e bruta e mais não sei o quê,  mas eu não acredito. Porque já vi a Marta e a sua essência. Podia escrever muito sobre ela. Sobre o momento atabalhoado quando, finalmente, nos conhecemos ao vivo, ela estava ao telefone, cagou para quem estava a falar ( ok, se calhar é um bocadinho bruta, mas uma bruta fofinha ), eu nem consegui esperar que ela despachasse o telefonema e nos abraçamos naquela fria, tão fria manhã no Porto. Aquela manhã que nos aqueceu tanto, mas tanto o coração. Sim, podia escrever muito sobre a Marta e muito já foi escrito. Podia escrever que eu vi o resultado do seu trabalho, das suas acções. Porque a Marta fala, fala, fala, mas eu vejo-a a fazer coisas, muitas coisas. Gestos que saem directamente do seu enorme, gigante coração. Sim, de facto podia escrever muita coisa, se encontrasse as palavras certas e justas,  mas em poucas palavras, digo-te só isto: quando for grande, quero ser como tu. 

2 comentários:

  1. Respostas
    1. e digo pouco. muito pouco. e releio isto e dá-me assim uma espécie de nó na garganta porque a Marta é isto e mais. e merece cada palavrinha que aqui escrevo. e não me contradigas que eu não me posso enervar!

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