Eu não contava vir ao blog escrever esta semana. Não está fácil, a vida lá fora. Não contava começar a sentir carinho por pessoas com quem travasse conhecimento através do blog. Aliás, não contava conhecer ninguém pelo blog. Mas as coisas não são como nós estamos a contar. E hoje abri a caixa do correio e fiquei tão, mas tão comovida, mesmo antes de abrir o envelope que lá encontrei. Não estava era preparada para largar a chorar assim que o abrisse. Ora, sucede que existe uma coisa tramada que se chama memória olfactiva. Meninas Netas, vocês não tinham maneira de saber isto, mas o cheiro de lucia-lima, aqui chama-se limonete, já agora, no meu nariz e no meu coração, está estreitamente ligado à minha Avó. Não consigo quantificar a quantidade de vezes que me lembro dela por dia, a enormíssima falta que ela me faz, as infinitas saudades que sinto e a profunda e inabalável admiração que tenho por ela. Abrir aquele envelope hoje foi recordar um bocadinho da minha Avó e se não se importam, vou escolher acreditar que foi também um recado que ela me enviou, dizendo-me que vai correr tudo bem. Muito, muito, muito, muito obrigada pelo miminho. Contem com resposta em breve.
As avós. Sempre as avós. No nosso coração, no nosso pensamento, nas nossas acções. Partilhamos mais um sentimento Rafaela. <3 Um grande beijinho.
ResponderEliminarAs palavras principais já foram ditas com a emoção à flor da pele. Obrigada, querida Rafaela. Continua a ser emocionante ler este texto. Beijinhos da Casa Azul
ResponderEliminar