Na hora de almoço vi a minha colega de trabalho andava às voltas a tentar tirar duas rodelas de gengibre do chá dela. A tarefa estava a dar luta e por isso demorou ali uns bons segundos, nos quais eu me perdi a olhar para o chá e para a colher e para o gengibre. Depois meti a minha chávena à boca e estranhei o sabor daquilo. Era o café que eu tinha pedido e que eu bebo todos os dias. Um dos meus ( poucos ) neurónios em funcionamento passou-me erradamente a informação que eu iria beber algo com sabor a gengibre porque estava a olhar para gengibre.
No regresso ao trabalho, descubro que o telefone não está a funcionar. Faço um teste usando o meu telemóvel pessoal para ligar para o do trabalho. Que número marquei? Pois, o meu.
Ainda durante a tarde, aconteceu-me uma ainda pior, mas estou tão queimadinha que não me lembro o que foi.
Já não vale a pena internar-me, isto já não tem melhoras.